Conhecimento que Transforma
a Segurança dos Alimentos!
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Fonte: https://olheparaafome.com.br/
A insegurança alimentar é classificada em três níveis de acordo com o acesso regular e permanente a alimentos:
LEVE: Incerteza quanto ao acesso a alimentos em um futuro próximo e/ou quando a qualidade da alimentação já está comprometida.
MODERADA: Quantidade insuficiente de alimentos.
GRAVE: Privação no consumo de alimentos e fome.
O estudo mostra que as formas mais severas de insegurança alimentar (moderada ou grave) acometem parcelas maiores da população nas regiões Norte (45,2%) e Nordeste (38,4%), e que no campo, a situação é ainda mais grave.
Outro dado que merece nossa atenção é o fato que em lares com responsáveis que se autodeclaram de raça/cor preta ou parda, 65% convivem com restrição de alimentos. E a fome, saltou de 2020 para 2022 de 10,4% para 18,1% nestas residências.
Já nos lares comandados por mulheres a fome passou de 11,2% para 19,3% e 6 em cada 10 deles há algum grau de insegurança alimentar.
Outro ponto destacado no estudo é a insegurança hídrica, ou seja, a falta de acesso regular e permanente à água, que acomete 12% da população brasileira. A insegurança hídrica está fortemente relacionada à insegurança alimentar, onde em 42% dos domicílios com insegurança hídrica também existe a insegurança alimentar grave, ou seja, as pessoas convivem com a sede e a fome.
Este estudo nos mostrou o agravamento das diversas manifestações da desigualdade social e é um convite à reflexão e a mudança comportamental de cada um de nós cidadãos. O SEMEAR já vem trabalhando com o tema “Redução do Desperdício de Alimentos” que é cada dia mais necessário e urgente. Portanto, “OLHE PARA A FOME”.
Referência:
https://olheparaafome.com.br/ 