inteligência emocional

Inteligência emocional: 5 passos para utilizá-la e tomar melhores decisões

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por Juliana Faria Salomão e Luisa Rezende – Up Inovação Corporativa www.queroumup.com.br @upcompartilha #pessoasnocentro
Em nosso dia-a-dia, nos deparamos com situações que acabam por disparar diversos sentimentos, o que, muitas vezes, influencia diretamente a nossa tomada de decisões. Portanto, nosso sucesso tem a ver com a maneira como gerenciamos nossas emoções, com nossa inteligência emocional, já que ele é construído pelas nossas decisões diárias. O psicólogo Daniel Goleman, escritor e PhD da Universidade de Harvard nos Estados Unidos, em seu renomado livro “Inteligência Emocional”, traz que o QI (coeficiente intelectual) contribui com 20% dos fatores determinantes para o sucesso de uma pessoa. São eles: conhecimento técnico, formações, informações e experiências. O restante, 80%, está relacionado ao QE (coeficiente emocional). Ou seja, o QE está relacionado ao desenvolvimento de nossas habilidades emocionais, tais como: gerenciamento das emoções, relacionamento interpessoal benéfico e melhor comunicação. O autor também comprovou em seus estudos que, quanto maior o cargo de uma pessoa com desempenho excelente, maior é o seu nível de inteligência emocional, já que um líder precisa oferecer suporte e estratégias para o desenvolvimento de seus liderados, contribuindo assim com os seus objetivos. Em seu livro, Goleman traz a inteligência emocional como a capacidade de fazer uso inteligente das emoções, dividindo-a em 5 competências. Vamos a elas:

As 5 competências da Inteligência Emocional

Autoconsciência

Significa uma compreensão das próprias emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos. Pessoas autoconscientes conhecem como os seus sentimentos as afetam, reconhecem seus sentimentos, se sentem mais à vontade em conversar sobre eles, sabem rir de si mesmos e aceitam feedbacks, pois conseguem ser honestas consigo mesmas e com os outros. As pessoas autoconscientes vêem os seus valores e metas com mais clareza e, por isso, conseguem tomar decisões mais alinhadas a esses valores, além de conseguirem rejeitar uma oferta tentadora, mas que não está alinhada aos seus princípios, por exemplo;

Autogestão

Está relacionada à nossa capacidade de controlar impulsos. Pessoas que autogerenciam as suas emoções têm impulsos emocionais e conseguem canalizá-los ou até mesmo controlá-los de forma útil. Por exemplo, ao sentir raiva, entendem que esse sentimento é, na verdade, um sinal para estabelecer limites ou uma motivação para agir. Desta forma, escolhas adequadas de comportamento podem ser exploradas a partir das emoções;

Automotivação

É a capacidade de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal. Pessoas automotivadas acreditam que podem mudar e melhorar sempre, se autorresponsabilizam, além de serem otimistas, mesmo diante de dificuldades, pois são movidos por objetivos e propósito de vida;

Empatia

Daniel Goleman cita no livro que a empatia, no mundo corporativo, não significa “sentimentalismo” ou tentar agradar a todos. O autor traz a empatia como forma de levar em conta, ponderadamente, o sentimento dos colaboradores, junto com outros fatores, para o processo de tomada de decisão. A empatia é o pilar da IE, pois ajuda a sentir e entender os pontos de vista das outras pessoas. Líderes empáticos dão abertura para a equipe, o que permite uma ambiente mais colaborativo e menos tenso, mesmo que o ambiente externo traga essa pressão continuamente. Líderes empáticos observam as sutilezas da linguagem corporal para compreender melhor o time;

Habilidade social

Pessoas com essa competência são aquelas que entendem que sozinho não se constrói algo grandioso; são aquelas que sabem chegar a um denominador comum com pessoas de diferentes personalidades e conseguem estabelecer vínculos amplos, além de possuírem uma rede de contatos disponível para quando chegar a hora da ação. Definitivamente, não estamos dizendo que as habilidades técnicas não são importantes. Queremos dizer que, para alcançar desempenhos excepcionais, é preciso aprender e desenvolver Inteligência Emocional. O processo não é fácil, leva tempo e empenho, mas os benefícios dessas cinco competências desenvolvidas valem muito a pena, principalmente em um mundo globalizado, incerto e em constante transformação.  

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