Por: Natalia Longo Furtado
#falandocomconsumidor
#culturadesegurançadosalimentos
Como consumidores temos papel na proteção da nossa saúde ao escolher um alimento seja ele pronto para o consumo, no caso dos restaurantes, ambulantes, lanchonetes e delivery ou não.
Ao escolher um produto embalado no mercado, deve-se observar as condições da embalagem, que não deve estar amassada, estufada, enferrujada, aberta ou com outro tipo de defeito. Os rótulos são elementos essenciais de comunicação entre produtos e consumidores. Daí a importância das informações serem claras e poderem ser utilizadas para orientar a escolha adequada de alimentos. Devemos primeiro nos atentar na data de validade que pode ser expressa em dia, mês e ano ou somente por mês e ano. Ao consumir um produto de origem animal, como carnes e lácteos, por exemplo, o mesmo deve possuir o selo do Serviço de Inspeção Federal, o SIF, este selo nos traz a informação que o alimento foi produzido de acordo com as exigências do ministério da agricultura. Aqueles que possuem necessidades especiais, como diabetes, pressão alta, intolerância ao glúten ou a qualquer outro alimento, a lista ingredientes também é ferramenta para sua segurança, já que a existência de alguns itens pode oferecer risco à saúde.
Ao chegar em casa os cuidados para consumo de alimentos seguros não terminam. O correto, não só pela COVID, é higienizar os alimentos embalados com álcool 70° antes de guardar. As verduras e frutas que serão consumidas frescas devem seguir os seguintes passos:
Os alimentos preparados em casa, caso não consumidos imediatamente, devem ser armazenados na geladeira. Existe uma faixa de temperatura que vai de 5° a 59°C chamada “zona de perigo” em que microrganismos como
Escherichia coli, Staphylococcus aureus e
Bacillus cereus conseguem se multiplicar e como consequência provocam doenças, as famosas DTAs, nos consumidores. Outra dica é seguir a orientação de consumo após o alimento aberto, pois após aberto o produto está sujeito às contaminações ambientais que ele não estava ao sair da fábrica, portanto, sua data de validade altera. Outro ponto de atenção é evitarmos a contaminação cruzada, ou seja, o contato direto do alimento com algo que está contaminado, como por exemplo manipuladores, utensílios, ou qualquer outra superfície de contato. Portanto, os alimentos crus devem ficar longe dos alimentos prontos para o consumo.
Ao realizar as refeições em restaurantes e lanchonetes, também devemos estar atentos aos sinais de segurança dos alimentos. Os alimentos devem estar servidos e expostos de maneira adequada. No caso de serviços de buffet à quilo os alimentos devem estar em temperaturas fora da “zona de perigo” e em pequenas porções que serão repostas à medida que consumidas. Com a pandemia novas regras como o uso de álcool 70°, luvas de plástico e máscaras devem ser respeitadas. Bem como, proteção dos pratos, guardanapos, talheres e copos. Já para o delivery o alimento deve chegar com lacres de segurança e embalagem externa secundária que deve ser descartada, além da temperatura adequada.
As boas práticas ou os cuidados durante a manipulação de alimentos previnem várias doenças. Estes cuidados devem estar inseridos no dia a dia de quem consome e prepara as refeições.
Referências:
https://www.agricultura.sp.gov.br/media/13375-08-manual-e-boas-pratcas-consumidor-final-08042020-2.pdf
http://alimentossemmitos.com.br/
https://foodsafetybrazil.org/as-boas-praticas-no-controle-de-temperatura-para-qualidade-alimentar-em-restaurantes/
https://foodsafetybrazil.org/bactriz-e-suas-aventuras-cruzadas-uma-fabula-sobre-contaminacao-cruzada/
http://forc.webhostusp.sti.usp.br/forc/arquivos/paginas/Cartilha%20COVID%20Final.pdf
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