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Redução de açúcar nos alimentos industrializados

Nós do Semear apoiamos a acessibilidade. Ouça nosso conteúdo em áudio: 

  Por Natalia Longo Furtado #alimentonutriçãoesegurança  
O Ministério da Saúde e representantes da indústria de alimentos assinaram um acordo voluntário em 2018 e um trabalho com o objetivo de reduzir a quantidade de açúcar nos alimentos vem ocorrendo desde então.

A OMS recomenda que o consumo de açúcar deve ser de 25g ao dia e que não ultrapasse os 50g e que o total de calorias consumidas por ele não supere 10% da ingestão energética total. Porém, a Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, realizada pelo IBGE, mostrou que 61,3% da população brasileira apresenta consumo maior do que o estabelecido.
Na pesquisa mais recente publicada em 2021, com dados coletados de 2017-2018 foi mostrado que 85,4% da população adicionam açúcar ao café, sucos e outras preparações prontas e o consumo diário aumentou em todas as faixas etárias.
Este alto consumo é proveniente da adição direta nas refeições e também ao consumo excessivo de alimentos processados e ultraprocessados contendo açúcar como ingrediente tanto por adultos quanto por crianças.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 realizada pelo IBGE, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais anos de idade no Brasil está obesa, o equivalente a 41 milhões de pessoas.

As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2019, revelam que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22% com obesidade
grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm obesidade grave.

Não existe no Brasil uma legislação específica para redução do teor de açúcar adicionado aos alimentos industrializados. Assim como o caso do sódio, foi assinado um termo de compromisso voluntário entre o Ministério da Saúde e representantes da indústria de alimentos em 2018.
O termo de compromisso estabelece metas de redução de açúcares para os anos de 2020 e 2022 nas seguintes categorias: Achocolatados em pó; Bebidas adoçadas; Biscoitos; Bolos prontos; Mistura para bolo e produtos lácteos. Somadas as metas, o acordo prevê reduzir 144 mil toneladas de açúcar.
Outros países como Nova Zelândia, Estados Unidos e Inglaterra possuem também iniciativas voluntárias que visam essa redução.

Nos EUA, Iniciativa Nacional de Redução de Sal e Açúcar lançou em fevereiro deste ano um acordo para redução de açúcar em 15 categorias de alimentos e bebidas em duas etapas, uma até 2023 e outra até 2026.

Na Inglaterra, o relatório com resultados do programa de redução voluntária de açúcar nos alimentos de 2015 a 2019 mostrou um singelo progresso em algumas categorias, e nenhuma evolução em outras.

É necessário entendermos que o equilíbrio é a melhor solução, existem alimentos que é possível reduzir a quantidade de açúcar e outros que essa redução não é possível, por isso, a conscientização dos riscos do
consumo exagerado do açúcar e a informação dos melhores caminhos para uma alimentação equilibrada são o melhor meio. Para isso, contamos com o Guia Alimentar Para a População Brasileira.

Outra ferramenta importante é a mudança nos rótulos dos alimentos. Com a nova lei de rotulagem nutricional, caso o produto seja considerado de alto teor de açúcar adicionado, por exemplo, essa informação constará na parte frontal do rótulo.
Já na tabela nutricional, haverá separação de teor de açúcares totais e adicionados por 100g ou 100ml ficando de fácil comparação entre as marcas. Com o consumidor cada vez melhor informado e seletivo as adequações às formulações serão cada vez mais necessárias para um produto competitivo.
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