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Imagine a seguinte situação: você está saindo do Rio de Janeiro, com destino à Manaus. É uma viagem de carro, em que você está dirigindo. Você nunca fez esse trajeto antes e por isso precisa de um GPS. Em um determinado momento, a voz no dispositivo diz “Dirija por 498km” e, após tal comando, fica em silêncio por cerca de 100km, sem dar feedbacks. Nesse trecho, você não encontra sequer uma placa ou sinalização de que está no caminho correto. Começa a bater um certo desespero, certo?!
A estrada é ensolarada, inóspita, não tem uma placa, nenhuma orientação… Você se pega pensando “Estou dirigindo há duas horas. Será que estou no caminho certo?”. Nessa situação, você se vê procurando qualquer tipo de orientação, e até mesmo um tatu que esteja passando pela estrada pode ser parado e perguntado sobre a orientação, mesmo que ele não seja uma fonte tão confiável assim.
Parece uma situação puramente hipotética e improvável, mas nós fazemos isso com as pessoas mais vezes do que imaginamos.
Muitas vezes, as pessoas são recrutadas por empresas que, na integração, dizem o que é esperado do colaborador, apresentam a empresa, falam das normas, da cultura e dos valores e após um ou dois anos, ninguém mais falou com esse colaborador.
Certamente esse colaborador está passando por diversos questionamentos, como: “O que eu estou fazendo aqui?”, “Não sei se estou errando, se meu chefe está contente ou não, como faço para crescer…”, “Será que estou no caminho certo?”.
Encontrou semelhança entre as duas situações? Pois é, elas não são uma mera coincidência.
As pessoas precisam ser orientadas e reorientadas sempre. E feedbacks existem para isso!
Os feedbacks são uma rotina de orientação e reorientação que colocam as placas no caminho para gerar segurança na trajetória de um colaborador. São as placas para que a pessoa se oriente em uma trajetória e se sinta segura para seguir.
Ainda não sabe como adotar uma rotina eficaz de feedback?
Confira os 4 elementos essenciais para um feedback eficaz:
- Contexto: Qual foi a situação que originou a necessidade desse feedback? É preciso contextualizar a situação para que o problema seja claramente entendido.
- Comportamento: Qual foi o comportamento que originou a necessidade desse feedback? Ao explicitar o comportamento que gerou esse impacto, é possível direcionar o feedback de maneira mais eficaz.
- Impacto: Quais as consequências e impactos que esse comportamento/situação gera? É necessário informar as consequências que aquele comportamento gera, tanto na empresa, quanto nos indivíduos.
- Expectativa: Quais abordagens podem substituir esse comportamento atual? Para além de apontar os caminhos a serem corrigidos, é necessário mostrar possíveis saídas, para que o feedback realmente seja eficaz e cumpra sua função de melhoria.
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