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Por: Keli Lima Neves
Quando o assunto é certificação em Segurança dos Alimentos, ainda existe dúvida sobre qual caminho seguir? Qual a melhor certificação para cada tipo de negócio?
As normas de certificação foram desenvolvidas para garantir que alimentos sejam produzidos, processados e comercializados de forma segura. Essas certificações são baseadas em padrões internacionais e ajudam a estabelecer confiança entre consumidores, indústrias e diferentes governos. Ela traz uma chancela, como se, indiferente do país e das legislações de cada país, quando a empresa está certificada em uma norma internacional de conhecimento comum entre os países, todos tem a mesma comunicação e entendimento e os produtos possuem similares controles e segurança.
Na minha opinião, as certificações deveriam ser a cereja do bolo, deveria ser algo que pudesse acontecer de maneira mais natural e de certa forma que nem precisasse ser exigido como limitação para aprovação, principalmente dentro do próprio território. Sim! Porque hoje, estas certificações não são solicitadas apenas para acordos internacionais, mas sim e com muita frequência para acordos entre empresas brasileiras. Se tivéssemos confiança do nosso processo, na responsabilidade que carregamos por estarmos na cadeia de alimentos, seguíssemos as legislações do nosso país e implementássemos da forma apropriada os programas de Segurança dos Alimentos, não precisaríamos de uma certificação para demonstrar o que é nossa responsabilidade. Infelizmente a realidade hoje não é essa e a certificação seja para negociações nacionais ou internacionais se torna uma poderosa maneira de assegurar que o fornecedor, a indústria tem padrões de segurança dos alimentos estabelecidos, conhecidos e comuns entre as organizações.
Muitas empresas inclusive, só passam a realmente implementar os programas de segurança dos alimentos, quando buscam uma certificação.
E vale lembrar: um dos requisitos de qualquer norma é que a empresa atenda todas as legislações vigentes pertinentes ao seu negócio.
Aqui estão as principais normas de certificação de segurança dos alimentos, algumas diferenças e os pontos positivos de cada uma.
A ISO 22000 é um padrão internacional que fornece uma estrutura para sistemas de gestão da segurança dos alimentos. Ele é aplicável a todas as organizações na cadeia alimentar, incluindo produtores, transportadores e distribuidores. Sempre que você buscar uma certificação ISO22000, verifique qual a ISO complementar ao seu negócio. Pois, existem as ISO/TS que são Especificações Técnicas e trazem as informações específicas para cada setor. Exemplo:
Principais características:
Pontos positivos:
É importante destacar que esta norma não é uma norma reconhecida pela Global Food Safety Initiative (GFSI) e por isso existem limitações em relação a sua aceitação em alguns mercados.
É um sistema de certificação baseada na ISO 22000 + a ISSO TS correspondente ao setor + os requisitos adicionais da FSSC 22000. É uma norma reconhecida pela GFSI e é amplamente aceita por grandes varejistas e B2B.
Principais características:
Pontos positivos:
BRCGS é amplamente adotado por varejistas no Reino Unido e na Europa. Ele se concentra em produtos acabados e na cadeia de fornecimento.
Principais características:
Pontos positivos:
O SQF é amplamente reconhecido na América do Norte e aborda tanto segurança quanto qualidade dos alimentos.
Principais características:
Pontos positivos:
IFS é comum na Europa, mais utilizados para fornecedores de alimentos processados. Ele é popular entre supermercados e varejistas.
Principais características:
Pontos positivos:
A escolha da norma de certificação depende do tipo de operação, mercado-alvo e requisitos específicos de clientes ou reguladores. Cada norma tem suas vantagens, mas todas compartilham o mesmo objetivo: garantir alimentos seguros e de alta qualidade para os consumidores. Ao implementar qualquer uma dessas certificações, as empresas demonstram compromisso com a segurança dos alimentos, aumentando a confiança de clientes e parceiros.
Fonte da Imagem: Pexels