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Níveis de processamento de alimentos

Por: Keli Lima Neves

Níveis de processamento de alimentos

Dê a sua alimentação a importância que ela merece.

Que alimentação é saúde, isso já está claro para todos nós, afinal, nos alimentamos para obter a energia que precisamos para manter nosso organismo funcionando de forma adequada.

Alimento é Saúde!

Por aqui, não somos a favor de uma alimentação equilibrada e consciente. Cada um pode fazer suas escolhas, mas, para fazer escolhas é importante conhecer e isso sim é escolha consciente, quando eu sei o “o que” e o “porque” das coisas.

Para te ajudar entender e também ter base para explicar  sobre os diferentes níveis de processamento de alimentos, preparamos esse resumo.

 

Entendendo os Níveis de Processamento de Alimentos: Escolhas Conscientes para uma Alimentação Saudável

O que comemos desempenha um papel crucial em nossa saúde e bem-estar. A qualidade dos alimentos que consumimos não se limita apenas aos nutrientes que eles contêm, mas também ao seu nível de processamento.

Desde os alimentos mais naturais até aqueles altamente processados, cada estágio de processamento pode ter impactos significativos em nossa saúde.

Neste artigo, exploramos os diferentes níveis de processamento de alimentos, desde os in natura até os ultraprocessados, trazendo alguns exemplos para você.

 

Alimentos In Natura

Os alimentos in natura são aqueles encontrados na natureza, não sofrendo nenhum tipo de alteração significativa desde a colheita ou a obtenção até chegarem à mesa. Eles incluem frutas, legumes, verduras, grãos integrais, carnes frescas, peixes e ovos. Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais, fibras, vitaminas e minerais. Consumir uma dieta rica em alimentos in natura é fundamental para uma alimentação saudável e equilibrada.

 

Alimentos Minimamente Processados

Segundo o Guia Alimentar para população brasileira, a aquisição de alimentos in natura é limitada a algumas variedades como frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos. e, ainda assim, é comum que mesmo esses alimentos sofram alguma alteração antes de serem adquiridos, como limpeza, remoção de partes não comestíveis e refrigeração.

Outros alimentos como arroz, feijão, leite e carne são comumente adquiridos após secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento ou congelamento.

Alguns grãos como os de milho e trigo e raízes como a mandioca costumam ainda ser moídos e consumidos na forma de farinhas ou de massas feitas de farinhas e água, como o macarrão.

Limpeza, remoção de partes não comestíveis, secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, congelamento, moagem e fermentação são exemplos de processos mínimos que transformam alimentos in natura em minimamente processados. note-se que, como em todo processamento mínimo, não há agregação de sal, açúcar, gorduras ou outros aditivos e ingredientes.

Alimentos in natura tendem a se deteriorar muito rapidamente e esta é a principal razão para que sejam minimamente processados antes de sua aquisição. Processos mínimos aumentam a duração dos alimentos in natura, preservando-os e tornando-os apropriados para armazenamento. e podem também abreviar as etapas da preparação (limpeza e remoção de partes não comestíveis) ou facilitar a sua digestão ou torná-los mais agradáveis ao paladar (moagem, fermentação).

 

Alimentos Processados

Os alimentos processados são produtos que passaram por alterações significativas em sua composição original através de métodos de processamento industrial. Isso pode incluir a adição de sal, açúcares, gorduras, aditivos químicos, corantes e aromatizantes.

Alimentos processados são fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar (ou outra substância de uso culinário como óleo ou vinagre) a um alimento in natura ou minimamente processado. As técnicas de processamento desses produtos se assemelham a técnicas culinárias, podendo incluir cozimento, secagem, fermentação, acondicionamento dos alimentos em latas ou vidros e uso de métodos de preservação como salga, salmoura, cura e defumação. alimentos processados em geral são facilmente reconhecidos como versões modificadas do alimento original.

Alimentos processados incluem conservas de alimentos inteiros preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre, frutas inteiras preservadas em açúcar, vários tipos de carne adicionada de sal e peixes conservados em sal ou óleo, queijos feitos de leite e sal (e micro-organismos usados para fermentar o leite) e pães feitos de farinha de trigo, água e sal (e leveduras usadas para fermentar a farinha).

Em todos os exemplos citados, o objetivo do processamento industrial é aumentar a duração de alimentos in natura ou minimamente processados e torná-los mais agradáveis ao paladar.

Exemplos comuns incluem pães industrializados, queijos processados, carnes enlatadas e produtos embutidos. Embora esses alimentos possam oferecer conveniência e longa vida útil, muitos deles são ricos em calorias vazias, sódio e aditivos prejudiciais à saúde.

 

Alimentos Ultraprocessados

Os alimentos ultraprocessados são produtos industriais que passaram por múltiplos processos de fabricação, contendo poucos ingredientes in natura e muitos aditivos. Eles geralmente são ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas, sal e aditivos.

Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.

As técnicas de processamento utilizadas na fabricação de alimentos ultraprocessados incluem: tecnologias exclusivamente industriais, como a extrusão da farinha de milho, versões industriais de técnicas culinárias, como o pré-processamento com fritura ou cozimento; e o emprego de embalagens sofisticadas em vários tamanhos e apropriadas para estocagem do produto ou para consumo imediato sem utensílios domésticos.

Exemplos incluem salgadinhos, refrigerantes, bolos embalados, nuggets de frango e refeições pré-prontas. O consumo regular de alimentos ultraprocessados tem sido associado a um maior risco de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras condições crônicas de saúde.

Em suma, fazer escolhas conscientes em relação aos alimentos que consumimos é essencial para promover uma alimentação saudável e equilibrada. Priorizar alimentos in natura e minimamente processados, e limitar a ingestão de alimentos processados e ultraprocessados pode contribuir significativamente para a manutenção da saúde a longo prazo. É importante ler os rótulos dos alimentos, entender seus ingredientes e optar por alternativas mais saudáveis sempre que possível.

Uma forma prática de distinguir alimentos ultraprocessados de alimentos processados é consultar a lista de ingredientes. Um número elevado de ingredientes (frequentemente cinco ou mais) e, sobretudo, a presença de ingredientes com nomes pouco familiares e não usados em preparações culinárias (gordura vegetal hidrogenada, óleos interesterificados, xarope de frutose, isolados proteicos, agentes de massa, espessantes, emulsificantes, corantes, aromatizantes, realçador de sabor, indicam que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados.

Leia também: Redução de açúcar em alimentos industrializados.

Diferentemente dos alimentos processados, a imensa maioria dos ultraprocessados é consumida, ao longo do dia, substituindo alimentos como frutas, leite e água ou, nas refeições principais, no lugar de preparações culinárias. Portanto, alimentos ultraprocessados tendem a limitar o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados.

Fonte: Guia alimentar para população brasileira

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