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A segurança dos alimentos vem sendo um tema de preocupação dos consumidores há algumas décadas. Muito mais do que ler a validade no rótulo, entender os riscos ao consumir um produto ou mesmo dá-los aos filhos ou outro ente querido se torna um ponto de atenção em tempos onde tanta besteira circula com velocidade e facilidade pela internet.
O curioso é que coisas que impactam a percepção, mesmo não havendo nenhuma fundamentação técnica ou base em fatos, atrai atenção do consumidor que toma suas decisões com base em seus valores, sentimentos e crenças.
Por exemplo:
Em uma pesquisa realizada pela Hanh Public, em 2015, ao questionar os consumidores entrevistados sobre qual tipo de alimentos eles tinham maior medo de consumir em função de potenciais riscos à segurança dos mesmos, 47% responderam que os frutos do mar eram os que eles mais temiam, seguido de 42% que responderam que o medo era consumir carnes (de qualquer tipo). Alimentos prontos ou preparados na hora para viagem foi apontado por 35% dos entrevistados.
Vejamos que curioso são estes dados, pois quando confrontamos a percepção contra a realidade, apurando artigos e publicações médicas no mundo todo, relacionadas aos surtos de toxinfecção e/ou doenças transmitidas por alimentos (as famosas DTAs), os maiores causadores, ou seja, as fontes mais comuns destes problemas são os alimentos frescos e os laticínios.
Aí você me pergunta, mas ninguém apontou isso na pesquisa que você mencionou. Sim, os alimentos frescos e os lácteos foram citados, mas com um percentual bem baixo, 24,7% tem receio dos alimentos frescos e 24,6% mencionaram ter medo dos lácteos, praticamente um empate técnico, com ambos tendo 1/4 dos entrevistados.
Confira o vídeo com mais informações sobre a percepção do consumidor em relação a segurança dos alimentos!
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