Front view of biologist reseacher woman analyzing pepper injected with chemical dna for scientific agriculture experiment. Pharmaceutical scientist working in microbiology laboratory

Não há segurança alimentar sem segurança dos alimentos

As mensagens para o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos 2023 

Por: Keli Lima Neves 

Não há segurança alimentar sem segurança dos alimentos, até eu ver o Guia da FAO para o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos de 2023, pensava que essa frase era minha! Algumas vezes eu já falei sobre isso, que não há Segurança alimentar sem segurança dos alimentos (não só eu, muitas pessoas e ver essa frase neste guia de 2023 é importante para nós, profissionais do Food Safety), mas, deixo um questionamento aqui, o qual já ousei fazer algumas vezes também: “É possível falarmos em Segurança dos Alimentos em meio a fome?” E por isso, considero tão importante e necessário que nós, profissionais da cadeia de alimentos, movimentemos não apenas os assuntos relacionados a segurança dos alimentos mas também sobre sustentabilidade, sobre o consumo consciente, sobre as práticas conscientes e sustentáveis nas implementações dos programas de Food Safety.  

Fico feliz ao ver os movimentos que as normas internacionais de Food Safety estão gerando, buscando trazer para dentro das certificações as responsabilidades referente ao processo consciente e redução de desperdício. Pode ser um caminho!  

A segurança dos alimentos tem impacto direto na saúde. 

Alimentos seguros permitem a absorção de nutrientes, promovem o desenvolvimento humano de longo prazo e o alcance de vários dos ODS – Objetivos Sustentáveis da ONU. A segurança dos alimentos é uma responsabilidade partilhada, envolvendo toda a cadeia de abastecimento, dos produtores aos consumidores. Nesse contexto, a maioria das doenças transmitidas por alimentos é evitável com o manejo adequado dos alimentos e educação em todos os níveis.  

A ciência é a chave para a gestão de segurança dos alimentos.    

Os esforços de monitoramento e vigilância e outros esforços de coleta de dados, seguidos por sua avaliação, juntamente com a pesquisa científica, garantem que tenhamos o conhecimento e as informações para desenvolver o parecer científico especializado, necessário para manter os alimentos seguros, apesar das mudanças no ambiente de produção, tecnologia de processamento e hábitos de consumo.  

A segurança dos alimentos tem impacto positivo sobre economias e meios de subsistência.  

Ao garantir que suas commodities atendam aos padrões alimentares, os produtores e comerciantes de alimentos ganham a confiança de seu mercado e garantem sua renda. Alimentos inseguros no comércio podem levar a proibições de exportação e destruir empresas, mas os governos podem ajudar a proteger os meios de subsistência dos trabalhadores do setor de alimentos estabelecendo um sistema robusto de controle de alimentos e controles rigorosos de exportação.  

Padrões alimentares protegem os consumidores  

Quando os padrões de segurança dos alimentos são aplicados, os consumidores são protegidos pelos esforços que foram empreendidos para garantir que os alimentos que consomem são seguros. As normas de segurança dos alimentos fornecem a base comum para a compreensão e, ao mesmo tempo, a base comum para uma ação conjunta para garantir que todos possamos nos beneficiar de alimentos seguros.  

Normas alimentares ajudam produtores. 

A implementação de padrões, diretrizes e códigos de prática ao longo da cadeia de abastecimento alimentar garante que os alimentos sejam seguros e nutritivos quando chegam ao consumidor, contribuindo para a confiança do consumidor nos produtos. Governos, produtores, processadores e varejistas desempenham um papel importante para garantir que os padrões alimentares sejam atendidos. As normas internacionais de segurança dos alimentos do Codex Alimentarius facilitam práticas justas no comércio internacional.  

 

A ciência sustenta padrões alimentares.

Os padrões alimentares ajudam a garantir que os alimentos sejam seguros. Eles são estabelecidos seguindo orientações de cientistas de alimentos, microbiologistas, veterinários, médicos e toxicologistas, apenas alguns exemplos. Eles aconselham os formuladores de políticas sobre quais práticas de produção, processamento, manuseio e preparação de alimentos são necessárias para tornar os alimentos seguros.  

Todo mundo é um gerente de risco. Todos avaliam os riscos de segurança dos alimentos como parte de suas escolhas diárias. Essas escolhas são feitas por indivíduos e coletivamente por famílias, comunidades, empresas e governos.  

Aqui no SEMEAR temos um espaço para você dividir suas histórias! Você já passou por alguma situação após consumir determinado alimento? Conte como foi!!

 Fonte da Imagem: Freepik
 

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